Sistema Multi-agente para a Simulação e Validação de Cenários

h1. Reuniao 5-04-2012

Intervenientes: Gil Gonçalves, Paulo Dias

Nesta reunião foram focados três pontos essenciais:

# Desenvolvimento da plataforma até à data

# Possível forma de implementação de comportamentos dos veículos

# Escrita de um artigo até ao final do mês de Abril

h2. 1)

Relativamente à plataforma, houve uma discussão sobre o que está implementado até à data:

* Comportamento dos veículos segmentado por planeamentos, em que cada planeamento tem um conjunto de tarefas. Cada planeamento tem um conjunto de regras que necessitam ser quebradas para que o veículo mude o seu comportamento. Um exemplo disso, são os veículos de vigilância, que têm um determinado comportamento (repetitivo e que abrange uma determinada área), que quando o sonar emite um eco de algum veículo não identificado ou inimigo (conjunto de regras que é quebrado quando é avistado algum veículo que não seja da sua equipa/tropa), o seu comportamento é alterado. Um exemplo de um novo planeamento passaria por um deslocamento até ao local onde foi reconhecido o elemento anónimo para averiguar que medidas devem ser tomadas.

Todos os planeamentos dos veículos são entregues a um agente central que tem o objetivo de correr a simulação. Sempre que alguma regra seja quebrada de qualquer veículo, o agente central tem a função de informar o agente que necessita planear novamente o seu comportamento, informando que regra foi quebra.

* O protocolo de comunicação entre agentes está devidamente adequado à arquitectura multi-agente desenvolvida, e devidamente testada.

* A plataforma suporta um mapeamento 3D da zona a simular, para que exista uma representação mais realista da simulação. Neste momento todos os comportamentos estão embutidos no código, sem haver a flexibilidade de alteração de comportamentos através de ficheiros.

* A plataforma carece ainda de uma interface interativa com o utilizador, por forma a ser possível parametrizar a simulação. Alguns possíveis parâmetros são:

# Velocidade de representação da simulação

# Número de veículos de cada equipa, e tipo de defesa respectiva (defesa segura, mais arriscada, mais interveniente, etc)

# Colocação de veículos no mapeamento.

* Será necessária a implementação de um modelo que seja capaz de ler ficheiros XML com uma dimensão relativamente grande, para que não existam erros de leitura em que a quantidade de informação seja possível de ser guardada em memória.

h2. 2)

Relativamente à forma como podem ser implementados os comportamentos dos veículos, a vertente de estarem completamente embutidos no código terá de ser substituída por ficheiros. Ou seja, seria necessário inicialmente ter a informação das características de cada veículos, e ser possível associar um comportamento a um determinado veículos. Uma das possibilidades será a utilização de ficheiros XML (semelhante à implementação do Neptus) ou através de ficheiro do tipo LUA. Ambos os tipos de ficheiros têm as suas vantagens, sendo que os ficheiros do tipo XML já estão praticamente implementados na plataforma Neptus. Porém, os ficheiros do tipo LUA não necessitam de ser carregados em memória para posteriormente serem corridos. LUA é uma linguagem de programação que pode ser corrido como um script em aplicações JAVA. Neste caso, a informação não seria necessária ser carregada em memória, e apenas haveria uma informação previa de que comportamentos seriam necessários correr.

h2. 3)

Nesta reunião foi falada a necessidade de escrita de um artigo que sirva de explicação da plataforma que está a ser desenvolvida. Na reunião não foram falados de pormenores específicos do conteúdos do artigo, mas apenas que terá de ser escrito até ao final do mês de Abril.